sábado, 15 de janeiro de 2011

As Peculiaridades do meu amor

A vida é hipócrita se eu não puder viver do modo como ela me leva (C. Fry)

As peculiaridades do (meu) amor



Não sou dada a exageros, mas eu juro, juro mesmo que não entendo o conceito de normalidade nesse mundo de loucos amores. Há desejos gravados tão profundamente em mim que não posso ignorá-los sem perder minha alma, são essenciais para quem sou, o que sou e desejo ser. São sentimentos reversos, controversos, complexos, que despertam loucuras em minhas emoções. Tenho um amor ardente, veementemente, desmedidamente intenso da forma como sou.
E deixe-me dizer claramente, o verdadeiro amor é o caminho, da perdição à redenção ou, vice-versa. Seja como for, amar nos faz vulneráveis, hora o coração aperta, hora despedaça e hora desperta. Mesmo assim, minha vida é uma história de amor inserida no meio de uma batalha vencida. Sou quebrável, penetrável, remissível, são demais para mencionar as paredes que minha “cara” já ousou quebrar.

Sou propensa a longos silêncios
consigo ouvir meu coração
tenho mania de compartilhar pensamentos
evoco fogo, amor e razão.
Vivo o amor com uma grande propriedade
um louco desejo que me invade
não funciono sem paixão
incito devaneios singulares
ofereço meu verdadeiro coração.
Adoro ser, sentir, amar e esperar…
Adoro o frio na barriga quando se aproximas
e a cada passo me sinto mais em você.
Adoro quando o seu olhar encontra o meu
e o coração taquicárdico parece que vai falhar.
Adoro sua respiração ofegante e cada vontade
vira uma realidade quando sinto seu leve tocar.
Seus beijos provocam-me ânsia de amar,
de rolar sobre a luz da lua, na noite crua,
que louco sonhar!
Em seu amplo amor minha alma pode deitar e descansar…
Meu ímpeto de prazeres inerentes á alma,
minha brasa ardente que inebria corpo e mente.
Que desejo fugaz faz do mal um bem-querer?
meus sentimentos primitivos têm estirpe de prazer.
Há! As peculiaridades do (meu) amor. É um tal de
ama
odeia
perdoa.
Briga
faz amor
esfria e
INCENDÊIA.

(Samyra Almeida)

“Toda mulher é doida. Impossível não ser. A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa…que sem amor, a vida não vale a pena.”
(Martha Medeiros)
Texto original aqui