domingo, 26 de junho de 2011

Longa jornada...

 
 Ao primeiro olhar...
a nossa busca estava encerrada, 
mas a jornada apenas começando.

(Samyra Almeida)

domingo, 19 de junho de 2011

Síndrome da ausência de Deus - SAD...



Há muitos corações quase mortos, vazios, em vidas que perderam o sentido por não saberem acreditar e vivenciar as maravilhas que Deus tem para nós. Sobreviver não é o mesmo que viver, sem Deus os sentidos são deturpados, há um propósito, mas não entendemos sua finalidade em nosso caminho.
Acredito que ausentar Deus de nossa presença seja uma doença bastante propensa ao crescimento, pois, a falta de nexo e a lacuna que só o amor de Deus são capazes de preencher, alargam-se a cada passo que damos em direção contrária a Ele e assim somatizamos todas as dores e tribulações que sozinhos não somos capazes de suportar.

Deus nunca se ausenta de nós, 
nós que o ausentamos da nossa presença.

A sua benevolência nos sustenta, impulsiona, acrescenta razão e beleza a cada novo amanhecer.
Hoje meu coração sofre na ausência de Deus, e faço externar o grito de socorro do âmago do meu ser em busca do Amado da minh’alma:

Alcança as minhas mãos Senhor
Que meus pés não se percam de Ti
Sou ave liberta e sedenta de amor
Põe os Teus olhos sobre mim
***
Amado da minh’alma
Força, auxílio e proteção
Tua voz tudo em mim acalma
Rasgo-te em louvor meu coração.
***
Meu lugar é aos Teus pés
Junto a Ti quero sempre estar
Molda-me como Tu és
Faz do meu coração o teu lar.

(Samyra Almeida)
Busco respostas sem entender, 
por que o coração do homem se corrompe 
se fomos salvos para viver. 


Confira a postagem original no "Arte & Cultura"

 

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Simplesmente...


“As vezes ouço passar o vento; 
só de ouvir o vento passar,
vale a pena ter nascido”
 (Fernando Pessoa)
 

.:Simplesmente:.

Em uma despretensiosa simplicidade habita minha ânsia por mais, por ir além. Alçar um livre vôo como ave sedenta de liberdade, na inconstância de meus desejos. Quero mover-me na linha do tempo como vento impetuoso, incansável a vaguear, dispersa na amplitude de versos que mareiam como ondas quebrando na superfície das pedras frente ao mar que permeia o vai e vem dos meus sonhos.
 Buscando com maestria na inocência e malícia das minhas doces e árduas palavras, os mínimos gestos que dissipam ilusões e abrigam o valor imensurável de um sorrir, sentir o vento, sentir o cheiro, sentir saudades, querer tocar estrelas...
Queria ter simplicidade nos sentimentos, não sei de onde vem tanta complicação (risos), mesmo assim, consigo nos pequenos e belos detalhes conquistar dia após dia a tão sonhada felicidade.
Nas coisas simples da minha vida repousam os mais belos prazeres e loucos encantos que ouso possuir, desentendendo essa magia despercebida de viver algo tão comum e normal, posso explicar uma porção de coisas, mas não posso explicar a mim mesma...

Com o orvalho da manhã contemplo
das flores o desabrochar.
A nobreza de seus encantos
enternece meu olhar
em manhãs corriqueiras
em noites de leve bocejar.

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Pequenos gestos me comovem
acalentam o coração
abrem-me um sorriso em flores
que desperta emoção.

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Na melodias dos pássaros
se compõe uma perfeita harmonia
um tudo em mim vibra
nas sutilezas da vida.

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É na simplicidade que consigo ser feliz
conchinhas na areia que recolho com carinho
de meus olhos um brilho agradecido
pequenos gestos florescem o meu caminho.

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Em atitudes e pequenas palavras
Traduzo um momento em gestos
na simplicidade da vida
é que rabisco meus versos.

(Samyra Almeida)

"Quero a delícia de poder sentir as coisas mais simples
 (Manuel Bandeira)